Existe um forte vínculo entre as teorias da tradução e aquelas sobre a disposição melancólica. Partindo dessa constatação, Susana Kampff Lages se concentra na obra de Walter Benjamin, para estabelecer um diálogo com diferentes tradições interpretativas sobre a tradução, incluindo autores contemporâneos como Heidegger, Paul de Man e Jacques Derrida. A autora realiza uma análise minuciosa do ensaio de Benjamin A Tarefa do Tradutor, ligando-o a temas como as conexões entre linguagem e morte ou Proust e Baudelaire como paradigmas de uma escritura moderna melancólica.
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Edusp - Editora da Universidade de São Paulo