T. M. Scanlon mostra neste livro que a dimensão normativa da ação humana — nossa capacidade de distinguir o que devemos do que não devemos fazer — está baseada em razões, ou mais exatamente, nas avaliações que fazemos do peso das justificações que, à primeira vista, ligam-se às opções que temos diante de nós. Segundo o autor, razões são fatos objetivos que, em contextos determinados, fazem com que um agente encontre uma razão para definir sua escolha prática ao invés de outra. É essa tese que confere a marca do realismo à doutrina metaética proposta, pois a pluralidade das razões ligadas às opções que tivermos tem estatuto objetivo. Sendo Realista sobre Razões é uma versão revisada das Conferências John Locke que o autor ministrou em Oxford em 2009.
Editora:
Edusp - Editora da Universidade de São Paulo