Arte de Guerrilha examina a produção de artistas de vanguarda no Brasil no período da ditadura militar, entre os anos de 1969 e 1973, procurando especificar, no interior da produção dita contracultural, as estratégias da arte de guerrilha, ou do "projeto conceitualista" como prefere o autor, que reagiram à repressão política, à perda de direitos e à censura às artes, frutos do AI-5. Algumas obras são analisadas como sintomas do imaginário do período, priorizando a interpretação cuidadosa de seis delas dos artistas Cildo Meireles, Artur Barrio e Antonio Manuel. Esta segunda edição revista vem a público num momento de circulação de narrativas históricas revisionistas e negacionistas, dispostas a negar o golpe de 1964, a ditadura e a tortura, e diante desse quadro as estratégias analisadas no livro ganham ainda maior relevância.
Editora:
Edusp - Editora da Universidade de São Paulo