Entre meados dos anos 1930 e meados dos anos 1950, uma nova centralidade redesenhou a fisionomia urbana de São Paulo, através de um crescimento demográfico vertiginoso, dando à cidade traços de uma grande metrópole e consolidando-a como maior centro industrial da América Latina. Para estudar este período, Francisco Rocha elege como tema central de sua obra a importância dos salões de baile e das salas de cinema nesse desenvolvimento urbano, expondo a influência do jazz americano na formação de grupos de música que animavam bailes e boates na capital paulista e tocavam nas emissoras de rádio e a partir de 1950 na televisão, como as orquestras de Georges Henry, Osmar Milani, Sylvio Mazuca, Luiz Arruda Paes e Zezinho da TV. Sobre o cinema, aborda como seu advento em São Paulo promoveu essa nova centralidade, baseada na expansão do centro, e simbolizou a invenção da São Paulo moderna.
Formato:
22,50 x 15,50 x 1,90 cm
Editora:
Edusp - Editora da Universidade de São Paulo