Ao longo da segunda metade do século XIX, os livros especialmente destinados ao público infantil conquistaram espaço em meio ao movimento de expansão das editoras europeias. Antologias de contos de fadas, obras literárias “adultas” adaptadas para crianças, livros escritos e ilustrados segundo o que se considerava adequado para a jovem audiência, explorando caminhos para encantá-la e, não raro, também educá-la. Coleções em formatos diferentes e livros avulsos que integravam a seção infantil dos catálogos das livrarias ganhavam capas atraentes, gravuras coloridas, tipos de fácil leitura enquadrados em delicadas molduras.