Paulo Martins examina a questão do tratamento da imagem na Antiguidade e sua compreensão pelos antigos e pelos modernos, tomando como corpus autores-chave da romanidade, como Catulo, Cícero, Virgílio, Propércio, ligando-os a ícones da cultura grega como Homero, Platão, Aristóteles, além de pintores célebres da estátua de Zêuxis, por exemplo. Para o autor, "mais do que tratar de um autor ou de uma obra, este livro ocupa-se de um conceito, de uma ideia que perpassa autores, obras, gêneros e artes. Tem por objetivo considerar diacronicamente práticas imagéticas verbais e não verbais, ou seja, representações discursivas e iconográficas, ocorridas na Antiguidade clássica, atestando por conseguinte as possíveis homologias entre estas".
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Edusp - Editora da Universidade de São Paulo