Digitais passam a representar 6% do faturamento das editoras brasileiras

Em relação a 2019, o faturamento das editoras com a venda de conteúdos editoriais cresceu 36% em 2020, fechando o ano em R$ 147 milhões

01/07/2021

Em PublishNews

Por Leonardo Neto

Em março desse ano, representantes da Companhia das Letras e da Globo revelaram, em um evento realizado pelo portal MobileTime, que o seu faturamento com conteúdos digitais (e-books e audiolivros) tinha dado um salto entre 2019 e 2020. Mauro Palermo, diretor da Globo, disse que em 2019, a venda com esses formatos representava 6% do faturamento total da empresa. Em 2020, tinha saltado para 11% em importância.

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Na manhã desta quinta-feira (1º), a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen divulgaram os resultados da Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro, que aponta os números da produção e vendas de e-books e audiolivros. Os números confirmam, em parte, o que a Companhia das Letras e a Globo deixaram registrado no evento da MobileTime. No ano passado, o faturamento das editoras com conteúdo digital apresentou crescimento nominal (sem considerar a inflação) de 43% em relação a 2019. Em termos reais, o crescimento foi de 36%. Em números absolutos significa dizer que o faturamento das editoras com a venda desses produtos saltou de R$ 103 milhões para R$ 147 milhões.

Em 2020, 92% desse faturamento veio das vendas de e-books e 8%, de audiolivros. Ao comparar esse faturamento com o apurado pela Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro (PeV), a Conteúdo Digital conclui que, em 2020, os e-books e audiolivros passaram a representam 6% do mercado editorial brasileiro.

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