“Deixei-me conduzir pela invenção e pela imaginação”
Bernardo Kucinski fala sobre seu novo livro “A cicatriz e outras memórias”, em que busca deixar um legado aos interessados em sua produção como contista, e sua vocação para a ficção
01/07/2021
Por Bruno Militão
Em 2021, completam-se dez anos do lançamento do romance K. Relato de uma busca e, portanto, dez anos da estreia na ficção de B. Kucinski, assinatura literária de Bernardo Kucinski. Considerado um dos mais importantes nomes da prosa brasileira contemporânea, ele atuou anteriormente como jornalista e, por mais de duas décadas, foi professor da ECA, onde defendeu livre-docência e se aposentou como professor titular.
Jornalista desde meados dos anos 1960, passou por redações nacionais, como Veja, Gazeta Mercantil, Exame e Carta Maior, e internacionais, como BBC e The Guardian, da qual foi correspondente. Ele também participou de diversos jornais alternativos, tema de sua tese de doutorado, transformada no livro Jornalistas e Revolucionários: Nos tempos da imprensa alternativa, lançado pela Edusp. Entre 2003 e 2006 foi Assessor Especial da Secretaria de Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República.
Desde o primeiro romance de ficção, lançou obras como Os Visitantes e Pretérito Imperfeito, além de Você vai voltar pra mim, livro de contos. Neste ano, lança a coletânea A cicatriz e outras histórias – (Quase) todos os contos de B. Kucinski, apresentando contos de obras passadas e textos inéditos.
Confira a entrevista dada por Kucinski ao JC, na qual falou sobre o lançamento do livro, seu processo de escrita, e os trabalhos, hoje deixados de lado, como jornalista e professor.