As linhas de força que caracterizam séries cronológicas na produção de corte brutalista de Hélio Cabral, desde inícios dos anos 70, são aqui estudadas. Contando com a colaboração do artista na seleção dos trabalhos, Leon Kossovitch examina objetos, desenhos, aquarelas, mas sobretudo pinturas em que Cabral não parte da cena, reduzida a exteriores, mas do próprio processo pictórico, sem contudo desligar-se do objeto. O autor, juntamente com o artista, procurou “evitar critérios de excelência que, sempre fantasiosos, tendem a obscurecer as direções relevantes tomadas pelo artista”. Em 1994, Leon Kossovitch acompanhou de perto, no próprio ateliê do artista, a realização do conjunto tratado aqui, experiência que foi determinante na compreensão da série e da produção anterior de Cabral, resultando na análise que compõe este… Leia mais