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A Arte Moderna Séculos XIX e XX

A Arte Moderna Séculos XIX e XX

de Meyer Schapiro

Coletânea de ensaios de um dos mais renomados estudiosos de arte norte-americanos, detendo-se principalmente na arte européia e americana do período que vai do Impressionismo ao alto Modernismo. Sempre com análises finas e incisivas, Schapiro estuda as profundas transformações estéticas ocorridas na virada do século XX e seus desdobramentos posteriores, escrevendo sobre Seurat, Courbet, Cézanne, Chagall, Mondrian, o Armory Show ou Arshile Gorky. Os textos tratam de aspectos gerais como a natureza da arte abstrata ou o realismo e a arte ingênua, mas também se dedicam a estudar em detalhe obras específicas, entre as quais A Mulher com Leque de Picasso, e Corvos sobre Campo de Trigo de Van… Leia mais

Coerção, Capital e Estados Europeus

Coerção, Capital e Estados Europeus

de Charles Tilly

Charles Tilly influenciou as ciências sociais e a história ao reformular entendimentos sobre a ação coletiva, os Estados e as cidades, e ao destacar a importância da pesquisa histórica e comparada nas ciências sociais. Neste livro, a origem dos Estados modernos é analisada de maneira abrangente pelo autor, orientado pela reflexão sobre a trajetória histórica da instituição do Estado e suas relações com mecanismos de aplicação, acumulação e concentração da coerção. No estudo, optou por uma visão prospectiva, numa abordagem que permite a observação de fatos e processos decisivos que uma análise retrospectiva perderia de vista. O autor estende as implicações de sua análise aos Estados contemporâneos, sobretudo para aqueles do Terceiro Mundo, ressaltando as diferenças existentes, e enfatizando as consequências do colonialismo e das várias formas de dominação e influência… Leia mais

Como Pensam os "Nativos"

Como Pensam os "Nativos"

de Marshall Sahlins

Este livro constitui a resposta do autor de Ilhas de História às acusações feitas pelo antropólogo cingalês Gananath Obeyesekere de que estaria perpetuando o mito europeu da irracionalidade indígena, ao tratar da morte e deificação do explorador James Cook, no Havaí, em 1779. De início um artigo-resposta, acabou se tornando um longo ensaio no qual são discutidos problemas teóricos vitais para as ciências humanas. Ao longo da escrita do ensaio, certos temas afloraram, segundo o autor: como, ao falarmos pelo Outro nativo podemos privá-lo de sua própria voz; como, ao atribuir-lhe a nossa racionalidade prática fazemos uma antropologia pidgin; como ao tecer sua história a partir de nossa moralidade, não ajudamos ninguém Sahlins tem o cuidado de recompor para o leitor as questões históricas envolvidas, ao mesmo tempo em que vai introduzindo a sua argumentação relativa à… Leia mais

Construção Nacional e Cidadania

Construção Nacional e Cidadania

de Reinhard Bendix

Todas as sociedades expressam combinações originais de tradição e modernidade. A partir da perspectiva histórico-sociológica que combina interpretação e explicação, por um lado, e individualização e generalização, por outro, o autor busca entender como se dá a organização da comunidade política e da autoridade pública. Traça comparações entre regiões contrastantes Europa Ocidental, Rússia, Japão e Alemanha— buscando entender como essas sociedades respondem a essas questões, procurando verificar se o estudo dos caminhos trilhados por elas pode fornecer subsídios para a compreensão das dificuldades com que se defrontam os países do Terceiro Mundo em sua tarefa de construção nacional. Bendix analisa as estruturas pré-modernas e as transformações sofridas pelas autoridades públicas e privadas em diferentes países para elaborar uma reavaliação dos conceitos de tradição e… Leia mais

A Cultura do Barroco

A Cultura do Barroco

de José Antônio Maravall

Esta reedição de A Cultura do Barroco, primeira tradução em língua portuguesa de um dos livros mais conhecidos do grande historiador José Antonio Maravall (1911-1986), é um profundo e revelador estudo sobre o barroco na Espanha. Construído sobre as bases de um trabalho de grande erudição das fontes e da literatura clássica, o livro coloca em pauta a problemática do barroco sob a perspectiva de uma reflexão sociológica, política e histórica, situando-a em relação à Renascença e sua criação no seio da cultura espanhola. Para o autor, a cultura do barroco aparece fundamentalmente como a resposta dada pelos grupos ativos de uma sociedade que entrou em crise, em relação com as graves flutuações na economia do século XVII. Dedica especial atenção à reconstrução do modelo de pensamento e percepção proporcionado pelos pressupostos da comunicação artística e literária, apresentando o barroco como autêntica estrutura… Leia mais

Cursos de Estética I

Cursos de Estética I

de G. W. F. Hegel

Os Cursos de Estética podem ser considerados como o maior empreendimento de filosofia da arte dos tempos modernos. Neles convivem o fenômeno sensível da arte com o nível elevado da especulação filosófica, num leque amplo que abrange tanto reflexões sobre os fundamentos do belo como a relação entre arte e natureza ou entre a arte e os diferentes momentos históricos. Trazem também juízos concretos sobre obras as mais diversas, assim como digressões teóricas a respeito da estrutura das diferentes modalidades artísticas, desde a arquitetura até a poesia. A tradução, feita a partir do original alemão, toma como base a primeira edição, de 1835, e vem acompanhada de um glossário com os principais conceitos empregados por… Leia mais

Cursos de Estética II

Cursos de Estética II

de G. W. F. Hegel

O segundo volume dos Cursos de Estética trata das formas de arte simbólica, clássica e romântica cobrindo assim os mundos oriental, grego clássico e cristão as quais constituem o elo entre a determinação do ideal como tal, abordado no volume anterior, e o sistema das artes particulares, de que Hegel trata no terceiro volume. As formas de arte estão situadas entre as categorias mais gerais e os aspectos particulares das obras. Seu tema se define pelo desenvolvimento do ideal do belo ou do espírito na realidade e na história, como variações da relação entre a Ideia e a sua efetividade. O leitor pode acompanhar aqui o talento hegeliano para situar fenômenos concretos da história da arte, com diversas referências a obras e artistas do Oriente e do… Leia mais

Cursos de Estética III

Cursos de Estética III

de G. W. F. Hegel

Partindo de exemplos da arte antiga e moderna, neste terceiro volume dos Cursos de Estética, Hegel se dedica ao desenvolvimento do Ideal nas diferentes artes. Inicialmente, examina a arquitetura, arte essencialmente simbólica, que retira o divino da mera exterioridade e lhe dá acolhimento. A seguir, trata da escultura, a arte clássica que empresta forma humana a Deus, no mármore e no bronze. Por fim, analisa as artes românticas da pintura e da música. Com a pintura, a subjetividade manifesta-se no elemento luminoso da cor. Na música, ocorre o privilégio do tempo, em que emerge a pura interioridade. Para Hegel, cada uma dessas artes tem um lugar próprio na história do espírito e cumpre uma etapa no processo do autoconhecimento humano, mediante seu modo de configuração relacionado a uma determinada… Leia mais

Cursos de Estética IV

Cursos de Estética IV

de G. W. F. Hegel

O tema deste quarto e último volume dos Cursos de Estética de Hegel é a poesia. Presente em todos os povos e tida como arte universal, supera as demais artes pela forma, que se define pela representação sensível e interior da linguagem, e pelo conteúdo, o espiritual em toda a sua amplitude de acontecimentos, sentimentos, paixões e ações. A poesia supera as demais artes por manifestar o conteúdo espiritual numa matéria sensível interior: a linguagem. Partindo dessa peculiaridade, Hegel percorre as principais estruturas da poesia, detendo-se em particular na análise dialética dos três gêneros principais: a épica, a lírica e o drama. As interpretações que Hegel fez da poesia estão presentes neste volume e em toda sua obra Cursos de Estética. A influência mais duradoura do pensamento de Hegel reside no terreno da estética das obras literárias, em especial para os teóricos preocupados com a relação entre a poesia e a vida… Leia mais

Declínio dos Mandarins Alemães

Declínio dos Mandarins Alemães

de Fritz K. Ringer

Os “intelectuais mandarins”, na denominação de Fritz Ringer, tinham tanta autoridade para falar em nome da minoria privilegiada e dominante que muitos alemães cultos, para formar uma opinião sobre assuntos culturais e políticos, orientavam-se pelos professores universitários, especialmente os cientistas sociais e os humanistas. De um ponto de vista original, o autor demonstra como a postura de alguns desses intelectuais de colocar-se muito acima das classes e interesses socioeconômicos levou-os a assumir posições sectárias, e facilitou o ingresso de muitos alemães cultos no mundo pseudoidealista do antissemitismo e do nacionalismo… Leia mais

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