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Poesia e Prosa de Ficção

As Armas e o Varão

As Armas e o Varão

de Márcio Thamos

Autor de as Bucólicas, as Geórgicas e a Eneida, Virgílio (70-19 a.C.) é o mais célebre dos poetas latinos. Em As Armas e o Varão, Márcio Thamos assume o desafio de fazer uma leitura comentada do Canto I da Eneida, enfrentando a dificuldade de se traduzir e interpretar um texto escrito numa língua, o latim, que possui especificidades desconhecidas dos falantes do português. Buscando identificar as estruturas presentes no poema épico, sobretudo linguísticas, o estudioso aponta a forma como os efeitos são expressos dentro do texto, concentrando-se nos arranjos da linguagem que Virgílio utilizou para produzir significados. Pelas palavras do próprio autor do estudo: Como resultado dessa investigação, produziu-se um discurso metalinguístico no intuito de, ainda que sem a pretensão de esgotar o assunto, poder lançar alguma luz sobre os recursos da poética determinantes da expressão do signo em questão, qual seja, o poema virgiliano A edição traz o estudo do autor e a tradução propriamente dita acompanhada do texto original latino, e de belas… Leia mais

Askeladden & Outras Aventuras

Askeladden & Outras Aventuras

de

Trolls, drauger, hulder, nisser são seres fantásticos presentes no imaginário e nos contos tradicionais da Noruega, introduzidos na região por escravos celtas capturados pelos conquistadores vikings, que habitam também este volume de histórias. Reproduzindo as belas ilustrações da edição norueguesa de 1852, esta primeira tradução dos textos para o português preserva as marcas de seu lugar de origem, na visão de mundo, na sonoridade dos nomes das personagens ou na própria estrutura narrativa, ao mesmo tempo que os aproxima da fala brasileira. Como ressalta o tradutor e organizador, os contos aqui reunidos têm para a literatura da Noruega o mesmo valor que, por exemplo, as obras de Shakespeare ou Lewis Carrol, para a de língua… Leia mais

Badu

Badu

de Arnaldo Tabayá

Badu, publicado pela primeira vez em 1932, aparece para o público e para a crítica em meio ao debate do romance nordestino, suscitado pelas publicações de José Lins do Rego e Jorge Amado, mas integra uma outra tradição da literatura brasileira: a construção de uma imagem bastante diversificada e complexa do Rio de Janeiro, ao lado de outros escritores como Manuel Antônio de Almeida e Lima Barreto. O romance foi o único publicado pelo autor Arnaldo Tabayá, que morreu precocemente, e conta a história de um homem casado que se apaixona por uma moça pertencente à classe das pequenas empregadas do comércio, a Badu, e vive essa paixão em meio ao desconforto de não mais honrar o seu casamento com Rosinha como… Leia mais

Bilac, o Jornalista Obra Premiada

Bilac, o Jornalista

de Antonio Dimas

Neste trabalho, Antonio Dimas resgata as intervenções jornalísticas do líder do movimento parnasiano, propondo uma nova visão sobre sua atuação. Para tanto, ele garimpou as crônicas publicadas na imprensa carioca e paulista entre os anos de 1890 e 1910 aproximadamente, as quais se encontram reproduzidas nos dois primeiros volumes de Bilac, o Jornalista. No terceiro volume, os ensaios de Dimas ressaltam o equilíbrio entre poesia e jornalismo presente na concepção literária de Bilac. Como quer o organizador, a cidade do Rio de Janeiro é a grande personagem da crônica bilaquiana: uma cidade de um lado debruçada sobre a cultura do século XIX e, de outro, dilacerada pelas contradições políticas do início do século XX. A crítica de Antonio Dimas dialoga com a variedade de perspectivas retratadas nestas crônicas, revelando um Bilac múltiplo e… Leia mais

Cahier d un Retour au Pays Natal/Diário de um Retorno ao País Natal

Cahier d un Retour au Pays Natal/Diário de um Retorno ao País Natal

de Aimé Césaire

Para Lilian Pestre de Almeida, Aimé Césaire constrói, em Diário de um Retorno ao País Natal, uma espécie de épico invertido: enquanto Os Lusíadas cantam a aventura dos colonizadores buscando impor às "terras viciosas" a marca da Cruz e do Ocidente, o poema de Césaire, aqui apresentado em edição bilíngue, é o canto dos colonizados e desenraizados sonhando em restabelecer o cordão umbilical com a Mãe África. O que o poeta da Martinica pretende é somar toda a experiência coletiva dos negros colonizados, sem deixar para trás nada do que constitui a história dos seus. O Diário se constrói como poema a partir de outras obras (das epopeias marítimas à poesia da Modernidade, de textos iniciáticos à História, da oralidade tradicional à linguagem científica), e conta também com a análise e excelente trabalho tradutório de Lilian Pestre de Almeida, que procura ser fiel em manter os termos regionais ou técnicos de Césaire, para que suas palavras não percam a força e a… Leia mais

O Cântico dos Cânticos

O Cântico dos Cânticos

de Geraldo Holanda Cavalcanti

Nenhum texto em toda a história recebeu tantas traduções e interpretações como O Cântico dos Cânticos, afirma Geraldo Holanda Cavalcanti na apresentação de seu estudo sobre o texto bíblico. O fascínio que o texto sempre exerceu em poetas, em literatos e no público em geral rendeu-lhe, desde a Antiguidade até os nossos dias, inúmeras traduções, análises e interpretações, marcando a literatura e a cultura ocidentais de forma significativa. Neste ensaio, o autor examina algumas das questões controversas que envolvem o texto, como a autoria, a questão da sacralidade, e as inúmeras correntes de interpretação desde a Antiguidade. O objetivo do autor é apresentar um texto de trabalho ou, como prefere, um exercício de compreensão com base no exame criterioso das mais modernas interpretações de estudiosos do assunto. Comentários analíticos acompanham a tradução, enriquecendo a compreensão e justificando as escolhas do… Leia mais

Cartas a Suvórin

Cartas a Suvórin

de A. P. Tchékhov

O próprio Tchékhov deixou registrado que a parte de sua correspondência que mais gostaria de legar a futuros leitores era a que reunia as cartas enviadas a Aleksei Suvórin, editor do jornal Novo Tempo. Cobrindo um período de cinco anos, as cartas reunidas neste volume revelam a evolução da amizade entre os dois e incluem desde fatos da vida cotidiana do escritor até o detalhamento dos bastidores da criação de livros como A Ilha de Sacalina ou de sua primeira peça representada, Ivánov. Empregando uma variedade de estilos, as cartas têm muitas vezes um genuíno valor literário. Em diversas passagens Tchékhov discute questões candentes da época, como o caso Dreyfus, e faz comentários sobre escritores seus contemporâneos como Tolstoi e Turguêniev, carregados da ironia que caracteriza a sua… Leia mais

Um Colecionador de Angústias

Um Colecionador de Angústias

de Fidelino de Figueiredo

Esta quarta edição de Um Colecionador de Angústias, obra que de algum modo se destaca na produção do autor quiçá pelo bem que lhe retrata a alma, o pensamento e o estilo complementa o volume Fidelino de Figueiredo Visto por Ele e Pelos Outros, cujo propósito é o de reavivar a figura e a importância desse notável português, professor da Universidade de São Paulo entre 1938 e 1951. Os textos do Apêndice que se acrescentam a esta edição fornecem mostra do sentimento com que o Um Colecionador foi recebido à época de seu lançamento, no início dos anos de 1950. Nas palavras de Segismundo Spina, um dos mais destacados discípulos de Fidelino, Um Colecionador de Angústias, obra da maturidade do escritor, é uma autobiografia original: a autobiografia do verdadeiro humanista do século XX, daquele que procura, numa plasticidade expressiva da experiência, a universalização das emoções pessoais é uma filosofia da vida, depois de muito sofrer, muito criar e muito conhecer os… Leia mais

A Conceição

A Conceição

de Tomás Antonio Gonzaga e Ronald Polito

Ocorrido próximo a Moçambique, em 1802, o naufrágio do Marialva, navio de carreira de Sua Majestade, serviu de motivo poético para que Gonzaga experimentasse o gênero épico. Em exílio voluntário, pós-Inconfidência Mineira e Marília de Dirceu, o poeta árcade, além de retomar sua habitual apologia do heroísmo e da virtude, a partir dos modelos de Homero, Virgílio e sobretudo Camões, canta aqui a bravura dos portugueses diante dos mares, metáfora oportuna para o naufrágio de Portugal em meio à tormenta napoleônica. A edição apresenta a reprodução fac-similar dos manuscritos originais, assim como a transcrição do texto, até então inédito, e comentários elaborados por Ronald… Leia mais

Contos Cariocas

Contos Cariocas

de Artur Azevedo

Contos Cariocas, de Artur Azevedo, inaugura a coleção Reserva Literária, cuja proposta é a de resgatar obras esquecidas ou fora de circulação, mas de interesse artístico e cultural permanente. A coleção vem repor em circulação obras de autores mais ou menos célebres, de valor incontroverso, mas que se confinaram ou numa única, ou numa última edição antiga e rara. As vinte e três narrativas curtas que compõem os Contos Cariocas foram publicadas pelo autor em periódicos, sendo recolhidas postumamente em volume pela editora Leite Ribeiro uma única vez, em 1928. Nelas, o autor propõe uma divertida viagem imaginária ao fim do Império e início da República, por meio de narrativas ligeiras e bem-humoradas que são recortes ficcionais do cotidiano desse período. O texto foi estabelecido, modernizado e anotado pelos alunos do curso de Editoração da… Leia mais

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