A obra do principal representante brasileiro do chamado estilo eclético é estudada aqui no contexto da arquitetura da segunda metade do século XIX na Europa e da expansão de sua prática no Brasil. A autora analisa a versatilidade dos métodos projetuais empregados por Ramos de Azevedo em diversos prédios públicos e residências da capital paulista, incluindo um grande número de reproduções de fotos e também plantas e desenhos de perspectivas elaborados pelo arquiteto. Ultrapassando o estigma que ronda o ecletismo como estilo arquitetônico, o trabalho procura interpretá-lo como prática voltada para questões de racionalização do novo espaço público e privado, impulsionada pela lógica da nascente sociedade… Leia mais