É à luz da estética de transição entre o século XIX e o século XX, também conhecida por art-nouveau, que se pode compreender melhor a estrutura literária de Canaã, romance do chamado pré-modernismo brasileiro, aqui revisitado pelo poeta, tradutor e crítico José Paulo Paes. A análise mostra-nos que embora Graça Aranha ainda se encontre distante do ideário modernista de 1922, algo dele já se prenuncia no romance, sobretudo na tensão entre “ornamento e substância ornada”. Texto ainda pouco conhecido do grande público, Canaã é parte importante do repertório pré-modernista, que nos últimos tempos tem recebido atenção crescente da crítica… Leia mais