Licenciado em Artes pela Universidade de Paris, mas também boêmio e ladrão, François Villon nasceu, reza a lenda, no mesmo dia em que Joana D’Arc foi levada à fogueira. Villon, que chegou a ser condenado à morte, também aliou em sua poesia espiritualidade e percepção aguda da realidade à sua volta, falando de grandes damas e de prostitutas, da corrupção dos poderosos e da vida dos marginais, numa obra admirada até a modernidade por escritores como Pound ou Brecht. Sebastião Uchoa Leite procura dar conta dos paradoxos deste clássico da literatura francesa medieval, estudando sua poesia ao mesmo tempo satírica e melancólica para trazer a vivacidade de sua linguagem aos dias atuais. Esta antologia bilíngue inclui uma cronologia da vida de Villon, além de ensaio introdutório e notas do tradutor que explicitam detalhes diversos dos… Leia mais