Tendo como ponto de partida o positivismo e as descobertas científicas do século XIX, Emile Zola apresenta nesta reunião de ensaios os requisitos necessários, de seu ponto de vista, ao escritor realista. Não deixa de censurar, no texto “O Senso do Real”, o que entende por excessos de alguns de seus colegas romancistas, assinalando o equívoco do desejo de fazer crítica social sem o esforço da expressão própria de cada escritor. Discorre, em outros ensaios da coletânea, sobre a obra de Flaubert, Stendhal e os irmãos Goncourt, tecendo elogios e apontando também, com certo humor, o que ele considera imperfeições, como por exemplo os excessos detalhistas do autor de Madame… Leia mais