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![Machado de Assis e o Processo de Criação Literária Machado de Assis e o Processo de Criação Literária](https://www.edusp.com.br/wp-content/uploads/2018/02/machado-de-assis-e-o-processo-de-criacao-literaria-278x400.jpg)
Machado de Assis e o Processo de Criação Literária
Machado de Assis costumava publicar suas histórias curtas em jornais e revistas de moda e de literatura, tendência comum no século XIX, e sua publicação posterior em livro era resultado de criteriosa seleção. Jaison Luís Crestani estuda a lógica dessas escolhas feitas pelo grande escritor, em busca de esclarecer o que chama de seu processo de criação literária. Verifica quais os procedimentos adotados na seleção dos textos que mereceriam publicação em livro e as adaptações feitas para esse novo formato, quando aconteceram, além dos critérios de seleção que podem ter norteado o romancista. No livro, aborda inicialmente a relação entre imprensa e literatura (os perfis editoriais e as especificidades dos periódicos A Estação e Gazeta de Notícias, tais como forma gráfica, estratégias de mercado, público-alvo etc.), analisa a produção literária difundida pelos periódicos, e ao final discute os critérios adotados por Machado para a… Leia mais
![Machado de Assis no Jornal das Famílias Machado de Assis no Jornal das Famílias](https://www.edusp.com.br/wp-content/uploads/2018/02/machado-de-assis-no-jornal-das-familias-280x400.jpg)
Machado de Assis no Jornal das Famílias
Há uma tendência da crítica em considerar as obras iniciais de Machado de Assis como inferiores, convencionais e imaturas, condenando-as ao justo esquecimento Na tentativa de reverter este quadro, Jaison Luís Crestani propõe uma redefinição das perspectivas de análise no sentido de recuperar as particularidades e de reavaliar o valor literário dessa parte fundamental da obra machadiana. Analisando a produção do jovem romancista publicada no Jornal das Famílias entre 1863 e 1878, mostra que Machado de Assis questionou de forma crítica e dialética o pacto ingênuo da leitura folhetinesca-romântica dominante nas narrativas da época, o qual pressupunha a absoluta credibilidade moral e social do narrador e não podia descartar as soluções sentimentais edificantes dos clichês de final feliz, e também da religiosidade, o patriotismo, o respeito pela ordem familiar e patriarcal e, ainda, as tintas da cor… Leia mais