Este livro reconstitui a experiência universitária paulista das décadas de 1950 e 1960 para investigar as condições sociais e institucionais da disputa entre ideais divergentes na prática sociológica. Examina sob vários ângulos as divergências acadêmicas que ocorriam entre os sociólogos da USP, entre eles, Roger Bastide, Ruy Coelho, Florestan Fernandes e muitos outros, o mais brilhante conjunto de cientistas sociais que a universidade brasileira reuniu a um só tempo. A reconstituição das disputas acadêmicas permite observar que elas remetiam também a polarizações inerentes ao processo de transformação da sociedade brasileira, enriquecendo muito o alcance do trabalho. A leitura do livro traz novas possibilidades de análise acerca das tendências da sociologia contemporânea e as vocações consagradas e renegadas na complexidade atual do campo… Leia mais