A obra de Gilberto Freyre suscita debates e polêmicas desde o seu surgimento no panorama nacional como um intérprete do Brasil, especialmente em Casa-Grande Senzala (1933) e Sobrados e Mucambos (1936). Mais recentemente, o florescer da história cultural no Brasil implicou uma releitura de sua obra, para além das paixões que celebraram ou condenaram seu autor. Reunindo pesquisadores do Brasil e da França, este livro vem representar um esforço para retomar o debate da obra freyriana sob outros ângulos, seja do ponto de vista da escrita quanto da recepção, além de trabalhar mais profundamente com a visão de um Brasil urbano que se constrói a partir do rural, tal como o autor apresenta em Sobrados e Mucambos. E, sobretudo, discute como a obra de Freyre se situa no cruzamento, também sempre polêmico, entre a história e a… Leia mais